terça-feira, 20 de outubro de 2009

Inhotim

O instituto Inhotim, localizado em Brumadinho, foi criado em 2005 por iniciativa privada e possui um representativo acervo de arte contemporânea. Os diversos pavilhões onde se encontram as exposições estão rodeados por um extenso parque tropical, que conta com uma das maiores coleções botânicas do mundo. No local, o meio ambiente convive em perfeita interação com a arte. A galeria possui obras criadas a partir da década de 60 e inclui pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações de artistas brasileiros e internacionais.

"Através" - Cildo Meireles
De tudo que vi no Inhotim, o que mais me impressionou foi a instalação "Através", do artista plástico brasileiro Cildo Meireles. A obra é composta por diversas "divisórias", desde cercas e cortinas até um enorme aquário. Além disso, a base é toda coberta por estilhaços de vidro, onde se pode pisar, e foi essa possibilidade de interagir e sentir a obra que mais despertou meu interesse.

Outras criações interessantes do artista podem ser vistas abaixo. A primeira é "Babel", uma torre construída por 800 aparelhos de rádio diferentes, cada um sintonizado em uma emissora distinta. A segunda é "Missões (como construir catedrais)", uma instalação onde a base é cheia de moedas brilhantes e o teto e composto por ossos de vaca. A última é "Desvio para o vermelho", um quarto onde absolutamente todos os objetos são da cor vermelha.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Invertendo tudo!


Mais Casa do Baile, mais fotos, mais panorama; um trabalho mais profundo, mas dessa vez, em grupo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Crítica aos objetos digitais

Sem necessitar de uma análise profunda, é possível perceber que há grandes diferenças entre os trabalhos de cada um do grupo, tanto no ponto de vista, quanto no tratamento das fotos.

O panorama do Hudson foi feito com fotos tiradas da ponte e o horário noturno propiciou uma iluminação diferente e muito bonita. Ele aumentou a intensidade de alguns pontos de luz e perto desses colocou imagens de Niemeyer, como se estas estivessem aparecendo magicamente naquele momento.
Gustavo optou por um ângulo muito interessante, tirando fotos da parte interna, porém quase no nível do chão. Sua intervenção foi no sentido de resgatar o objetivo original do projeto, assim, com mudanças nas cores e adição de imagens, ele obteve uma verdadeira casa de dança. Diferentemente de todos os outros, Isabella Godinho fez um panorama esférico. Do palco externo, pôde-se ter uma visão de toda a Casa do Baile e mesmo que a idéia seja absurda, a incrementação de obras artísticas famosas, como a Torre Eiffel e a Estátua da Liberdade, ficou perfeita.


Exposição "Casa do Baile"


No dia 28 de agosto, foi realizada uma visita à Casa do Baile. Confesso que nesse primeiro momento não dei muita importância à arquitetura, achei muito simples e o que me impressionou mesmo foram o paisagismo de Burle Marx e a vista que se tem da lagoa. Tirei fotos enfatizando esses pontos, mas o panorama não foi bem sucedido.

Depois então de outras visitas ao local, fui evoluindo meu olhar, percebendo detalhes que antes não tinha visto e descobrindo como a simplicidade de Niemeyer fazia o lugar tão belo. A forma da edificação, as curvas da marquise suportada apenas por pilastras, o formato ameboide do lago, tudo se encaixa perfeitamente bem. Queria portanto fazer um panorama que mostrasse essa harmonia, mas minhas fotos, mais uma vez, não se encaixaram.

Só me restou a tira do ambiente interno e como este espaço é destinado a exposições, resolvi explorar este aspecto. Com a ajuda do Photoshop, substitui as publicações existentes no local por fotos que eu possuia da Casa do Baile e imagens do arquiteto, propondo a idéia de uma exibição sobre o lugar. Fiz intervenções nas cores de algumas fotografias e mudei filtros de outras imagens, de forma que parecessem quadros artísticos. O resultado pode ser visto no arquivo postado acima.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Um pouco sobre a Casa do Baile...

A Casa do Baile está situada em uma pequena ilha artificial ligada por uma ponte de concreto à orla. Sua arquitetura e seu paisagismo, que propunham uma interação com o ambiente da lagoa, foram projetados por Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx, respectivamente. A planta do edifício se desenvolve a partir de duas circunfernências tangentes e delas desprende-se uma marquise sinuosa suportada por colunas. A obra é referência da moderna arquitetura brasileira e faz parte do Conjunto arquitetônico da Pampulha.

Inaugurada em 1943, foi criada para ser um centro de lazer para as camadas populares. Com a proibição do jogo e o consequente fechamento do Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha - MAP), a Casa do Baile também acabou encerrando suas atividades em 1948, sendo utilizada apenas para fins comenciais. Como reconhecimento de sua importância na identidade cultural do país, a edificação foi tombada, restaurada e reaberta em 2002. Hoje recebe exposições, divulga publicações e desenvolve eventos culturais.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009